11.2.12

Não É.

Perdi, então, fui procurar no meio do caminho. Andei descalça porque prefiro assim. Bem que eu poderia ter colocado um sapato - pouparia a queimadura nos pés -, mas e a graça?
Sabe... gosto de sentir. Já que perdi, não poderia deixar de sentir também. Imagine só, você, andar com sapatos, sem o chão quente provocando as veias. Os sapatos fazem sentir tanta coisa que vira nada e não se tem mais ideia das coisas. Além de perdida, não sentida, sem sentidos.
No começo, senti dor, mas não nos pés. Era uma dor que dizia "não quero ir sozinha" e eu não conseguia responder e a dor só aumentava e eu acelerava o passo para ver se a dor passava e não adiantava e comecei a cantar e o som da dor ficava cada vez mais alto e eu gritei e tropecei e caí. Aí, começaram a me chamar de louca. Sozinha.

9.2.12

Aqui Jaz(z).

Ah, meu bem, já parei com esse papo jukebox. Não sei... esperar pra querer alcançar? Oh, I know, I'm drunk as a lord, boy, mas ainda lembro bem onde as mãos pararam da última vez que houve uma vez e você desfez o laço que eu fiz.
Só quero mudar o traço que eu risco, e ainda arrisco dizer que comecei a querer tudo quando vi que sumi. I hope 'I'm gonna see the rays of the sunshine' em um "bom dia", não distante, que não quero engolir.
Saindo da sua parte e vivendo depois, começo a chover quando penso demais. Parece até um gole do meio, dos falsos, dos que cortam a voz e fazem falhar sentidos. Por segundos, sinto que todos os tiros que lanço pros lados desvirtuam-se com seu cheiro. 
Saber se eu acerto ou erro, não depende de mim e de ninguém. E eu não sei se é acerto ou erro, mas o meio-a-meio cai bem.