26.1.10

Risadas Caras.

Como de costume, aquele banho de clichê caiu sobre a minha cabeça e eu pedia para colocar sempre mais gelo para ver se as coisas paravam de balançar tanto. Usei o dicionário de palavras xulas que  vinha enriquecendo a cada dia, misturado em uma panela de sentidos Maysa com o roquenrou que eu gostava de roer.
Eu estava nua e cheia de risos, no pico no mundo de madeira, dançando o som da minha cabeça, em meio a caídas e levantadas de uma pessoa sem pernas na mente. Em determinado momento, eu olhei para o teto, vi estrelas e acordei no céu.
Voltando para a Terra, eu li o bilhete deixado embaixo de uma agenda. Pedia para esperar. Como resposta, eu fechei todas as cortinas e saí andando. Não paguei a conta.


7 comentários:

  1. Gosto muito de como escreve!

    um beijo

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  2. Como seria se tivesse esperado?

    E sobre o comment lá...acho que é mesmo assim que tem que ser. ;)

    =****

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  3. bilhete ficou debaixo da agenda? humm
    nao era pra esperar mesmo.,
    se fosse estaria ao menos dentro da agenda, coladinho no dia de hoje,
    e em todos os dias que se precisasse esperar

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  4. Eu viajei total em uma situação criada pela mente lendo pela segunda vez o que você escreveu, porque na primeira não ficou claro nada para mim.
    Muito legal.
    Daniel

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  5. foi até o céu e saiu sem pagar...

    podia deixar uns trocados
    ;)
    bjs

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  6. Um tombo por uma viagem. daria prá imaginar outros finais?

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