23.8.10

A bossa, a bosta, a fossa e a foda.


É, sei que é feio sair falando palavrão por aí, de voz alta, boca suja, corpo sujo, cara suja e roupa lavada. Deve ter sido o esmalte cor de asfalto azul com nuances de petróleo da minha unha, junto com a vontade de dançar no cano e descer até o chão, abaixo dele, de um lado, do outro, dentro e fora do quadrado. 
Andar descalça pela calçada molhada deixa os pés sujos também. Pelo menos, dá pra esconder depois. O restante é mais difícil, e eu não vou continuar esta frase falando que a parte mais difícil de se esconder a sujeira é a alma, por mais que eu e ela saibamos que esta é a verdade. Ela diz pra mim que meus pés precisam ser lavados pra não deixar marcas no chão, pra esquecer como é que se volta aos lugares. Ainda tenho um pouco de pena de não deixar caminhos.
Detesto cheiro de lembrança ruim, principalmente quando é cheiro recente. Vem o vento do porto e espalha tudo pela cidade inteira, e não há ocupação de cabeça que faça esquecer a vida.
Então, eu sigo andando sem meu sutiã achando que sou feminista porque eu bebo, sentindo meus seios balançando e achando que eles são iguais aos da Brigitte Bardot.
Meus eixos linguísticos são estão fracos.


8.8.10

Desconfigurado.

Sóvoltoquandonascerdenovoquandosouberoquequerosairdoinfernoastralqueosastrólogostantofalameconseguircontrolaretiverexpressãosuficientementecabívelparaconseguirsepararaspalavrasdaminhamenteeparardeacharqueblogéaprocuraeternadeseseroquenãoéparecendoqueéoquenuncafoimasquisserquerendoprovocarpeloóbviomachucarpelodesnecessárioeparecerfrustradopeloindiferenteeunãoseisesoualgumacoisaalémouaquémdessacoisatodaetambémnãoachoquealguémvaiperdertempolendoessalinhaparentementeescritaporumtecladodesconfiguradoouumamisturadealmadanegreiroscomumapobredeideias.