Não entendi até agora como é que eu pude ficar sem remorso, sem pena, sem pensar, sem dó, e sem nada próximo de compaixão no peito, na alma, no corpo, na mente, nos olhos, na palavra.
Entrar nos méritos de que tudo nesse maldito dito amor é um jogo e todas aquelas coisas que cantam nos acordes frouxos de musiquinhas que impulsionam choro gratuito não é a melhor pedida. Não mesmo. Não agora.
Esse lance todo de acender cigarro atrás de cigarro, tremendo com medo de si e perdendo a cabeça em meia garrafa de whisky falsificado são coisas que eu não combino mais com minha parcela de preocupação. Não por hoje, porque senão perco minha porcentagem de eu e passo só a ser qualquer coisa. Perde-se tanto de mim, que some e eu não tenho mais controle.
Eu odeio tudo isso de sinceridade extrema confundida com falta de respeito, com falta de sentir falta, com desprendimento tão completo que assusta. E eu, tonta, me afasto mais uma vez.
Desejei tantas vezes que você morresse. Morresse por dentro, desintegrasse por fora, e eu já desmanchei minha alma em águas por conta de pensamentos como este, mas essas águas sempre secavam quando eu via que a morte não era putrefação. Quem dera fosse (e já me arrependi de ter dito isso).
Por que eu sempre tive preocupação em modular palavras? Para que elas coubessem no teu pensamento, mas acho que nunca couberam. Se couberam, era por conveniência: ou o faziam mais forte, ou funcionavam como apoio quando mais fraco. Hoje, eu queria passar uma rasteira e esperar você olhar para mim para ouvi-lo pedir desculpa e agradecer pela violência de palavras e gestos e pedir que eu o fizesse de novo e pedir para que eu o fizesse novo. Aí, sim, eu o faria com pedido; você nunca pede, e eu faço.
A maior incoerência dentro do todo, é que uma música que clama pela paz é embalo nesta hora da madrugada. E maior que isso, ainda é o fato de que eu não estou falando de você, porque eu não consigo mais falar nada sobre isso. Eu falo de mim e de todo mundo.
Entrar nos méritos de que tudo nesse maldito dito amor é um jogo e todas aquelas coisas que cantam nos acordes frouxos de musiquinhas que impulsionam choro gratuito não é a melhor pedida. Não mesmo. Não agora.
Esse lance todo de acender cigarro atrás de cigarro, tremendo com medo de si e perdendo a cabeça em meia garrafa de whisky falsificado são coisas que eu não combino mais com minha parcela de preocupação. Não por hoje, porque senão perco minha porcentagem de eu e passo só a ser qualquer coisa. Perde-se tanto de mim, que some e eu não tenho mais controle.
Eu odeio tudo isso de sinceridade extrema confundida com falta de respeito, com falta de sentir falta, com desprendimento tão completo que assusta. E eu, tonta, me afasto mais uma vez.
Desejei tantas vezes que você morresse. Morresse por dentro, desintegrasse por fora, e eu já desmanchei minha alma em águas por conta de pensamentos como este, mas essas águas sempre secavam quando eu via que a morte não era putrefação. Quem dera fosse (e já me arrependi de ter dito isso).
Por que eu sempre tive preocupação em modular palavras? Para que elas coubessem no teu pensamento, mas acho que nunca couberam. Se couberam, era por conveniência: ou o faziam mais forte, ou funcionavam como apoio quando mais fraco. Hoje, eu queria passar uma rasteira e esperar você olhar para mim para ouvi-lo pedir desculpa e agradecer pela violência de palavras e gestos e pedir que eu o fizesse de novo e pedir para que eu o fizesse novo. Aí, sim, eu o faria com pedido; você nunca pede, e eu faço.
A maior incoerência dentro do todo, é que uma música que clama pela paz é embalo nesta hora da madrugada. E maior que isso, ainda é o fato de que eu não estou falando de você, porque eu não consigo mais falar nada sobre isso. Eu falo de mim e de todo mundo.
um dia, meu coringa te visita
modular palavras pra caber no pensamento de outro.
ResponderExcluiracho que to fazendo isso.
eu quero que é pegar uma faca e matar o amor.
L.
cigarro após cigarro... whisky vagabundo... conheço isso...
ResponderExcluirtambém odeio essa sinceridade exagerada e estúpida. já notou que virou modinha?
ResponderExcluirJá dizia uma cantora aí " Ja esqueci de te esquecer." Adorei seu texto, que bela escolha de palavras, vou ler umas 15 vezes pra aprende-las. Cigarro após cigarro me agrada, whisky falso nao. Beijo.
ResponderExcluirMeu bem, pode me fazer um favor? Manda para mim os nomes dessas musicas que voce toca aqui no seu blog se puder... :D
ResponderExcluirBem lembrado, a tal Ilha das Flores. Triste saber que sempre será um filme atual.
ResponderExcluir"cigarro após cigarro... whisky vagabundo... conheço isso..."²
ResponderExcluircompartilho da idéia do diego!
AAH, fala de todo mundo mesmo... :)
ResponderExcluirachei lindo.
Cigarro me acompanha num momento desses, em que é preciso deixar algo para trás. Eu o deixo, o cigarro fica
ResponderExcluirahh pode seguir o blog sim *-*
ResponderExcluire eu adorei um solinho de gaita que tocou quando acessei seu blog, eu amo gaita :)
"Eu odeio tudo isso de sinceridade extrema confundida com falta de respeito" disse tudo nessa frase!
WOOW AGORA ESTÁ TOCANDO DYLAN *-*
O que é difícil vale a pena tanto quanto o que é fácil, porque um depende do outro.
ResponderExcluirPutz vc escreve muito.
ResponderExcluirFico boquiaberta quando te leio.