O sofá, sempre. O que há no copo, rotativo.
Não falo de álcool. Rotação, neste caso, envolve gasolina, de qualquer tipo: de corpo, de som e de combinações, por exemplo.
A observação me encarava porque já era a quinta vez que o arranjo cruzava a sala, batia na parede e caía na minha cabeça. O problema disso não era por eu ser sempre malcriada, mas porque eu simplesmente deixava. Quando tudo pulava, eu pulava junto, até parar de pular. Cansada, eu caía em mim, e era isso que deixava a observação fora de si.
Sinceramente, não dava muita importância até o dia que ela parou de me fitar... confesso, fiquei preocupadíssima. O que eu queria muito mesmo era continuar pulando, sabe?
De saco cheio, um dia, eu deixei a janela aberta.
O arranjo fez o de sempre, naquela altura, pela octagésima vez. Não foi na minha cabeça que ele bateu porque estava muito contente sem a observação, diferente de mim.
Ele voou pela janela, deu pirueta no ar e eu fiquei só olhando, com os olhinhos brilhando.
Foi tudo tão mágico que eu vi o brilho refletido no arranjo maluco e voador e ele, sacana!, fez questão de espalhar pra todo lado.
Num determinado momento, ele ficou parado no céu, longe e caiu. Em um minuto ou dois (ou mais), ele subiu de novo.
Trouxe uma gaita, um banquinho, uma companhia e encheu o copo.
Não falo de álcool. Rotação, neste caso, envolve gasolina, de qualquer tipo: de corpo, de som e de combinações, por exemplo.
A observação me encarava porque já era a quinta vez que o arranjo cruzava a sala, batia na parede e caía na minha cabeça. O problema disso não era por eu ser sempre malcriada, mas porque eu simplesmente deixava. Quando tudo pulava, eu pulava junto, até parar de pular. Cansada, eu caía em mim, e era isso que deixava a observação fora de si.
Sinceramente, não dava muita importância até o dia que ela parou de me fitar... confesso, fiquei preocupadíssima. O que eu queria muito mesmo era continuar pulando, sabe?
De saco cheio, um dia, eu deixei a janela aberta.
O arranjo fez o de sempre, naquela altura, pela octagésima vez. Não foi na minha cabeça que ele bateu porque estava muito contente sem a observação, diferente de mim.
Ele voou pela janela, deu pirueta no ar e eu fiquei só olhando, com os olhinhos brilhando.
Foi tudo tão mágico que eu vi o brilho refletido no arranjo maluco e voador e ele, sacana!, fez questão de espalhar pra todo lado.
Num determinado momento, ele ficou parado no céu, longe e caiu. Em um minuto ou dois (ou mais), ele subiu de novo.
Trouxe uma gaita, um banquinho, uma companhia e encheu o copo.
menina, mas que arranjo danado, pelo menos ele encheu seu copo, e lhe serviu de companhia, e a observação não estava lá, te observando.
ResponderExcluirdiaba louca.haha
é o figurino que nosso blues pede, sem meias palavras, só com tons com sétima
ResponderExcluirMuito barulho por tão pouco. Nada.
ResponderExcluirA companhia teria ido com ou sem o sacana do arranjo.
;*
pode chegar pro lado nesse sofá q aqui tb já é meu cantinho blues.
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