Sem partes, arrotam nos que ficam. E os que vão embora? Ficam também, do lado de lá.
Apareceu o desconforto, que sentou no peito como quem nada quisesse, cansado de escutar Oh Boy, is you right? e outros mesmos toda vez que se tentava renovar o lido. Mudar dá trabalho. Preciso de emprego em algo mais.
Não reclamei quando a estranheza tomou meu suco e roubou o relógio do meu pulso. O bom de não ter tempo é que se tem mais paciência para consertar coisas compridas, cheias de cabelo, secreção, vermes e cheiro de ralo. As coisas insosas ela mantém, infelizmente, talvez com a esperança de que eu empregue mordida e perfume depois dos consertos e concertos que tentam embalar o sono e limpar a sujeira que os campos de algodão deixaram na passagem quase estadia. Sei que consigo, depois o tempo volta.
Há certos pulsos, não os meus, que não sinto mais. Uns trocaram de relógio, outros não têm bateria, outros foram pulsar em outro lugar. Continuo aqui, no mesmo lugar e prefiro que continue estranho e cutucando asco. Um dia, eu entendo e conto como funciona.
Adorei seu comentário!Lindo texto... seu talento é íncrivel (sem demagogia).
ResponderExcluir'Mudar dá trabalho.'
ResponderExcluiruma trbalho danado!
Boas Palavras, tamo seguindo!
precisava de música.
ResponderExcluirMúsica que fosse diferente da que ouço.
E enchi com seu blues meu player.
Porra, amei. Super poético como tudo que você escreve! :D
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