Nega a dor que parte dos punhos. Sobe a garganta, bombeia a cabeça e fica por lá, lembrando que existe e que não quer e não vai sair dali, nem que tudo saia da raiz. Que saia da vida, então.
Caminhou tanto antes do espaço amarrado, mas rompeu as linhas uma a uma, escorrendo a tristeza e rindo do vazio que agora fica. Finca e sai correndo. Assim, funciona.
Não sorri mais com os dentes, porque já não os tem. Dá voltas na própria volta, para e continua a girar dentro de si.Cai, dorme, acorda e retorna para onde a mente ainda não foi, talvez não vá ou, se for, tropeça no meio do caminho e quebra a perna. Come. Respira. Não tem tato, tem olfato.
Se cai, retira os espinhos das mãos. Nem tudo fere quando não se quer ser ferido.
Repete.
Ah, esse foi um tanto quanto complexo pra minha pobre cabeça devagar acompanhar bem!
ResponderExcluirGente, eu quero ser como voce quando eu crescer.
ResponderExcluirrepete o que dói, e esquece da cura.
ResponderExcluire não é só tristeza que escorre, é sangue;
loucura.
e foi um belo, belo texto, que li por várias e várias vezes.
a mais pura verdade q eu li : "nem tudo fere quando não se quer ser ferido."
ResponderExcluirameeeei seus escritos! bjooo
E engole a poeira do tempo que insiste em prosseguir
ResponderExcluir"Se cai, retira os espinhos das mãos. Nem tudo fere quando não se quer ser ferido."
ResponderExcluirPosso dizer? PERFEITO.
Obrigada pela visita lá! ;) =* Bom domiingo!