Como de costume, aquele banho de clichê caiu sobre a minha cabeça e eu pedia para colocar sempre mais gelo para ver se as coisas paravam de balançar tanto. Usei o dicionário de palavras xulas que vinha enriquecendo a cada dia, misturado em uma panela de sentidos Maysa com o roquenrou que eu gostava de roer.
Eu estava nua e cheia de risos, no pico no mundo de madeira, dançando o som da minha cabeça, em meio a caídas e levantadas de uma pessoa sem pernas na mente. Em determinado momento, eu olhei para o teto, vi estrelas e acordei no céu.
Voltando para a Terra, eu li o bilhete deixado embaixo de uma agenda. Pedia para esperar. Como resposta, eu fechei todas as cortinas e saí andando. Não paguei a conta.
não esperou de birra?
ResponderExcluirGosto muito de como escreve!
ResponderExcluirum beijo
Como seria se tivesse esperado?
ResponderExcluirE sobre o comment lá...acho que é mesmo assim que tem que ser. ;)
=****
bilhete ficou debaixo da agenda? humm
ResponderExcluirnao era pra esperar mesmo.,
se fosse estaria ao menos dentro da agenda, coladinho no dia de hoje,
e em todos os dias que se precisasse esperar
Eu viajei total em uma situação criada pela mente lendo pela segunda vez o que você escreveu, porque na primeira não ficou claro nada para mim.
ResponderExcluirMuito legal.
Daniel
foi até o céu e saiu sem pagar...
ResponderExcluirpodia deixar uns trocados
;)
bjs
Um tombo por uma viagem. daria prá imaginar outros finais?
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