Meu melhor era pendurado no pescoço. Lustrava-o para deixar cair nele o resumo do dia, com a intenção de que eu pudesse resumir tudo quando o final começasse. Quando terminava, já não me interessava mais.
A curiosidade perguntou-me qual era o caminho mais rápido para se chegar ao caos. Deixei o dedo apontar enquanto fui ao contrário. Perdi a direção, as roupas, o perfume e um pedaço do melhor.
Lágrima rolou dos olhos e pediu um pouquinho mais de umidade para poder correr mais rápido. Dizia que me ajudaria a voltar ao lugar certo. O que restou do melhor deu risadas histéricas, contraiu-se e saiu rolando como feno no vento.
Colei-me. Sussurrei o choro e caí em lamas de excessos e pedidos. Emprestei e devolvi empréstimos, até que rolei pelo chão, sem riso. Senti a parada, abri os olhos, molhei-os de novo, caí em batimentos, rubro acolhedor.
Primeiro vi os sorrisos, depois o brilho. Ainda tive oportunidade de ver os pássaros da mente levando beleza nos bicos para a boca, encostando na minha, ainda caída. Foram vários goles antes da embriaguez.
Os meus cabelos emaranhados do outro caminho foram trançados com fita. Minhas mãos foram limpas e meu corpo foi coberto com folhas. A linha costurou meus pontos e a brisa varreu o chão, o terreno foi feito assim.
Em meio a cócegas, ouvi a risada histérica do meu lado. Não olhei, senti. Lustrei, musiquei e deixei ao lado do sorriso.
A curiosidade perguntou-me qual era o caminho mais rápido para se chegar ao caos. Deixei o dedo apontar enquanto fui ao contrário. Perdi a direção, as roupas, o perfume e um pedaço do melhor.
Lágrima rolou dos olhos e pediu um pouquinho mais de umidade para poder correr mais rápido. Dizia que me ajudaria a voltar ao lugar certo. O que restou do melhor deu risadas histéricas, contraiu-se e saiu rolando como feno no vento.
Colei-me. Sussurrei o choro e caí em lamas de excessos e pedidos. Emprestei e devolvi empréstimos, até que rolei pelo chão, sem riso. Senti a parada, abri os olhos, molhei-os de novo, caí em batimentos, rubro acolhedor.
Primeiro vi os sorrisos, depois o brilho. Ainda tive oportunidade de ver os pássaros da mente levando beleza nos bicos para a boca, encostando na minha, ainda caída. Foram vários goles antes da embriaguez.
Os meus cabelos emaranhados do outro caminho foram trançados com fita. Minhas mãos foram limpas e meu corpo foi coberto com folhas. A linha costurou meus pontos e a brisa varreu o chão, o terreno foi feito assim.
Em meio a cócegas, ouvi a risada histérica do meu lado. Não olhei, senti. Lustrei, musiquei e deixei ao lado do sorriso.
vc anada assinando muita coisa em branco com o negão lá
ResponderExcluiros sorrisos sempre chegam primeiro...
ResponderExcluirbjs
Adorei seus blog, vc tem bons textos...
ResponderExcluirAdorei Bob Dylan =)
ResponderExcluirassim???
ResponderExcluirhonrada pela visita! você é admirável em
cada detalhe, em cada manifesto, em cada
verso...
Bod Dylan no final, so pra me fazer concluir que esse texto ficou FODA.
ResponderExcluirrs =)
Eu acho ótimo como você encaixa cada palavra. Adorei o texto. :)
ResponderExcluirMeu Deus do Céu...já te disse que sou sua fã? Pois eu sou. cada dia que venho aqui, me encanto um pouco (muito) mais. O estilo, a forma como escreves e fazes quebra-cabeças com as palavras são simplesmente fantásticos.
ResponderExcluir=*** Obrigada pela visita, viu? ;)
blue,
ResponderExcluirall is allright. você tem mágica com as palavras- elas são suas cumplices- e isto não é nada fácil... obrigado apela visita e pelo comentário- voltarei!
Que otimo o texto, adorei!
ResponderExcluirE obrigada pelas palavras la no meu canto,
Boa semana e beijos.
O som que estava rolando enquanto eu lia caiu redondo. Perfeito com o texto.
ResponderExcluirDaniel