Ontem eu andei pensando que eu poderia pensar. Não um pensar pesado que pesasse demais para as costas, mas um bem leve, que eu pudesse confundir com fumaça e soprar só para ver se esvairia, para ver até onde iria, para onde quer que fosse.
Se fosse, não seria fácil ver ir, mas poderia ser o que me faria sair da fossa feita de falhas do meu cérebro e de um pedacinho de pedregulho que me foi atirado outro dia, bem na cabeça. A aparência atual se mistura com estrada de terra e uma parte de um casebre úmido, mas continuariam sendo assim mesmo depois do pensamento pesado. O leve levaria.
Mesmo do fosso se vê, numa fresta de luz, uma réstea. O parafuso tem fenda que tanto afunda quanto afrouxa ao sair do buraco.
ResponderExcluirUm texto conciso e cheio, tem a força motriz de um vulcão que adormece por tempos e subitamente erupe.
parafuso empenado?
ResponderExcluirLeve ou pesado, continue sempre pensando, refletindo e , com isso, escrevendo... ;)
ResponderExcluirPor acaso não estava o meu parafuso perdido junto com o seu, não???
ResponderExcluirBeijo!
ps: adoro seus textos!
adorei!!! (adoro tudo aqui!)
ResponderExcluirse o pesar continuar frutificando textos assim, acabará resultando em pensamentos leves!
;)
obs.o seu comentário sobre o que "faltou" me acontecer por causa da maldita vodca... foi o melhooooooor!
bjo
que eu pudesse confundir com fumaça e soprar só pra ver se esvairia... (perfeito!)
ResponderExcluirobs. conselho aceito, e posto em prática,
mas fia, foi foda...rs
beijos
Pensar ás vezes desparafusa tudo, por isso, insisto em não pensar, desisto, me livro dos problemas que vem com o pensar.
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